A água captada em um nível superior (acima de 12 metros) é conduzida até a MCH por uma tubulação. Quando a água entra no equipamento, a sua força gira uma turbina conectada ao gerador de eletricidade.

Este movimento é responsável pela geração de energia. A energia passa por um inversor, equipamento responsável por garantir a forma e a qualidade da mesma, para ser conectada na rede elétrica local onde a MCH está instalada.

Cada módulo da MCH tem potência de 1.000 Watts (1 kW), podendo chegar a 720 kW.h por mês, energia suficiente para suportar o consumo de até 4 casas de porte médio.

O desnível mínimo de funcionamento da MCH é de 12 metros de coluna d’água.

Abaixo desta pressão, não é possível garantir a geração de energia. O desnível máximo pode chegar a 64 metros.

O desnível deve ser medido através de uma trena a laser ou mangueira de nível. O método da mangueira é mais eficaz e barato.

Deve se ter duas estacas de madeira com alturas iguais , mangueira de nível, agua e trena. A mangueira de nível é enchida com água, e esticada de uma estaca até a outra. Dessa forma ela mostra quando dois pontos estão no mesmo nível, pois a água fica no mesmo nível nas duas pontas da mangueira. Marca-se nas duas estacas esses pontos, que estão portanto na mesma altura.

É medida então a distância que sobra desses pontos até o terreno, em cada estaca. Assim se descobre quanto essa altura mudou de uma estaca até a outra. Fazendo isso da primeira até a última estaca, basta somar todas essas diferenças de altura, para saber a altura total. Esse método pode ser feito com 2 pessoas.

Não é indicada a instalação da MCH em quedas inferiores a 12 metros, pois isso compromete o funcionamento do equipamento.

Já em quedas superiores a 64 metros, é possível reduzir a altura da captação d’água.

Sim o primeiro modelo da MCH foi idealizado para trabalhar On-Grid, ou seja, conectado na rede elétrica da propriedade, atendendo todas as normas de conexão exigidas pela ANEEL e pelas concessionárias.

Mas também possuímos o modelo Off-grid que é possível realizar a instalação independente da rede elétrica da concessionária.

Com 1.000 Watts (1 kW) de potência, a MCH pode gerar até 720 kWh de energia por mês. Para gerar os mesmos 720 kW.h, um sistema solar tradicional necessita de aproximadamente 7.000 Watts (7 kW) de potência pico (7x Maior).

O que impacta diretamente na relação do valor investido x custo por kW.h. A MCH é imbatível quando analisamos a relação custo/benefício de valor investido x energia gerada (custo por kW.h).

O inversor que já vem instalado na MCH é feito para funcionar em tensão nominal de 220V (monofásico, bifásico ou trifásico).

Em instalações onde a tensão é um pouco maior, como em instalações rurais com tensão de 254V, é necessária a instalação pelo cliente de um pequeno transformador/Trafo de 254V para 220V.

O inversor da MCH pode ser ligado em rede 220V monofásica ou 127V bifásica. Em uma ligação trifásica, em que a rede elétrica seja 127V, o equipamento é ligado em duas fases das três fases disponíveis.

Já em uma rede elétrica 220V, usa-se uma fase e o neutro. Resultando, assim, 220V de tensão para conexão.

A MCH é incrivelmente portátil, medindo 78 x 66 x 90 cm, tamanho aproximado de um frigobar ou um tambor agrícola.

A MCH é equipada com uma tomada industrial própria para este tipo de conexão, a qual é ligada o cabo responsável por levar a energia produzida da MCH até o quadro de energia da propriedade.

É IMPORTANTE salientar que a ligação elétrica no quadro de energia deve seguir todas as normas de segurança e deve ser realizada por profissional habilitado. O Correto dimensionamento dos cabos é essencial para o bom funcionamento do equipamento

Para a instalação de cada módulo da MCH, indicamos a instalação de uma tubulação padrão de irrigação azul, que comprovadamente apresenta a menor perda de carga, aumentando a eficiência da instalação.

Não é necessário colocar qualquer abrigo sobre a MCH. Porém, é importante que ela seja posicionada em lugar seguro, para que não seja impactada por eventual aumento expressivo do fluxo do rio (enchente).

Sugere-se construir uma base simples de concreto de 1m² e 5cm de espessura, para posicionar com segurança o equipamento.

A MCH foi projetada para ter uma manutenção muito simples. Na captação, basta uma vistoria para verificar possíveis entupimentos, excesso de sujeira, galhos ou folhas no filtro.

Na máquina, também é necessária apenas uma vistoria, para verificar as condições de funcionamento e geração. Não é necessário realizar lubrificação. Em caso de perda de potência ou falha no equipamento, há uma equipe pronta para atender e informar qual a melhor solução.

Pelas regras da ANEEL, todo equipamento gerador de energia conectado à rede das concessionárias, deve possuir uma proteção de ilhamento. A ANEEL exige que a geração seja desligada quando não houver energia na rede elétrica, para evitar riscos aos operadores da empresa e outros danos ao sistema.

Por isso, sempre que houver falta de energia na rede, a geração da MCH cessará automaticamente, voltando também automaticamente, assim que o fornecimento for reestabelecido. 

Após passar pela MCH, a água é devolvida integralmente para o meio ambiente. As propriedades físicas e químicas são mantidas e não contém resíduos de óleo ou outra substância contaminante.

Na saída da MCH, existem duas conexões próprias para encaminhar a água integralmente ao curso do rio.

A MCH em pleno funcionamento, gera um ruído máximo de 70 decibéis.

A MCH é vendida apenas no kit completo. Não vendemos itens separados para serem usados com outra finalidade. Em caso de itens de reposição, favor entrar em contato com o time comercial da Hidreo.

Para viabilizar a instalação da MCH utilizando água de um poço, seria preciso bombear essa água e fazê-la passar pelas Micro Usina.

Em termos técnicos, como existem perdas em todos os processos entre bombeamento, escoamento na tubulação e geração, a energia gasta no bombeamento será sempre maior do que a gerada. Com isso, por mais que o sistema funcione, nunca será gerado saldo de energia, ou seja, você gasta mais do que gera.

Apesar de parecer viável, a potência gerada neste tipo de instalação seria muito baixa.

Importante compreender que, o fluxo é intermitente, o que torna a geração inviável.

Se a vazão do rio diminuir e ficar abaixo do mínimo necessário para o funcionamento da MCH, a potência produzida será menor. A MCH possui um sistema eletrônico que se adapta à variação de vazão para extrair a maior potência possível nessas situações.

E, se por algum motivo, a vazão de água cessar totalmente em um determinado momento, a geração de energia é interrompida. Assim que a água voltar a passar pela turbina, a geração se regulariza.

Existem vários métodos para se calcular a vazão de um rio, dependendo do tamanho e das dificuldades de cada um deles. Temos um material explicativo, em vídeo, que mostra o passo a passo com um método simples de medição.

Acesse o link https://cutt.ly/kWW8etS

Para conectar um gerador de energia na rede das concessionárias, é preciso seguir todas as normas da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica — Resolução Normativa 482/2012), das concessionárias de energia, além de utilizar um Inversor homologado pelo INMETRO.

A MCH segue 100% das exigências do setor elétrico e vem equipada com um inversor homologado, que permite uma conexão rápida com a rede de qualquer concessionária.

A durabilidade das peças de desgaste (pás e rolamentos), depende da qualidade da água onde o equipamento é instalado, quanto mais limpa a água, maior a durabilidade dessas peças. Fatores como presença de partículas sólidas (areia e sedimentos) ou sujeira na água, podem influenciar na durabilidade. Todas as peças de desgaste podem ser adquiridas separadamente.

O impacto ambiental da MCH é baixo. Não é necessário nenhuma supressão vegeral ( corte de árvores ) e toda a água utilizada na geração de energia é devolvida para o curso do rio, sem afetar suas propriedades.

Além disso, a captação de água é feita no próprio leito do rio, sem necessidade de represamento ou alagamento.